O ser humano é um dos fios da teia da natureza. Ele faz parte de uma realidade complexa que possui um equilíbrio efetivo, mas tênue. O brilho humano e a sua falta de humildade geraram a pretensão equivocada de que eles seriam senhores do planeta e, porque não dizer, de todo o universo. A cultura humana tem devastado a natureza de uma forma predatória, criando uma realidade de enfretamento e competição que levou vida a limites perigosos.

Nos dias de hoje, problemas como poluição e escassez de recursos naturais essenciais, o aquecimento global e suas consequências já são uma realidade na consciência da maior parte das pessoas. Contudo, o paradigma moderno de consumo e competição aprisionou a sociedade humana o que torna difícil pensar soluções.

Nesta perspectiva, devemos entender o erro cultural e histórico do confronto com a natureza, fazendo surgir uma cultura mais ecológica. Devemos nos voltar para a natureza e perceber seu esplendor e força. A natureza possui uma sinfonia de sons e imagens que são impossíveis de descrever. Mas, através da sua contemplação podemos perceber uma paz profunda. Paz que nos é trazida por sua beleza ou por sua harmonia. Para sentir essa paz, basta ter cuidado e paciência. E, de repente, quando nossos próprios ritmos entram em sintonia com o ambiente, sentimos a mesma paz e harmonia.

Ritmos da natureza pretende ser uma declaração de amor à natureza. Uma reverência incondicional, um ato de profunda admiração e respeito. Compreender a natureza é mais do que um desafio, é uma grande aventura. E essa aventura pode ser entendida como uma licença científica uma vez que nosso desconhecimento é cada vez mais evidente na medida em que o tempo passa. Este texto pretende se aventurar a apresentar uma maneira de ver a natureza, inserindo nossas vidas como uma parte dela.

SUMÁRIO

PREFÁCIO

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

OS SISTEMAS DINÂMICOS E SEUS RITMOS

ORDEM, CAOS E ACASO

VIDA E COMPLEXIDADE

CONSIDERAÇÕES FINAIS

BIBLIOGRAFIA