A DISFUNÇÃO DO FILME LACRIMAL (OLHO SECO) é uma das condições mais frequentes na prática oftalmológica. Acomete cerca de mais de 10 % da população em geral, sendo as mulheres e os idosos os grupos mais atingidos.
O olho seco (ceratoconjuntivite seca) costuma provocar queixas que, geralmente, variam de um simples desconforto ocular a uma dor severa e, por vezes, incapacidade em manter os olhos abertos, principalmente no final do dia e em dias secos, ventosos ou de muito frio.
As mudanças na superfície ocular ocasionam a origem de uma série de anormalidades: erosões superficiais puntiformes, filamentos corneanos, placas mucosas e defeitos epiteliais.
Diversas doenças locais (oculares) e sistêmicas podem causar e/ou agravar esta disfunção.
Nos casos mais severos, a ocorrência de complicações, como as úlceras de córnea, podem trazer sérios riscos à integridade ocular e, consequentemente, à visão.
Ainda há pouco consenso entre muitos de seus aspectos essenciais, como etiologia e tratamento, já que se trata de uma patologia de múltiplos fatores.
Assim, o insucesso dos tratamentos constitui uma grande fonte de frustração para os pacientes e para os médicos.
Este livro faz uma revisão atualizada dos conceitos gerais, etiopatologia e opções de tratamentos clínicos, fármacos e os últimos avanços em cirurgia.
SUMÁRIO
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