Este trabalho retira os elementos tradicionais de representação da memória e da cultura de uma posição acrítica às questões sociopolíticas, entrelando-os ao projeto de construção da modernidade pós-cristã, afastando-os da condição ingênua ao atribuir-lhes a devida responsabilidade na ratificação e consolidação de um modelo que prima pelo crescente caos social e ambiental.
A análise da emergência contemporânea da memória traduzida na musealização, na institucionalização corporificada pelo museu, dá-se com a avaliação dos possíveis modelos responsáveis pelo fenômeno, e na condição ambígua de produto e produtor da concepção filosófica e sociocultural da era atual.
Reflete sobre a representatividade das formas institucionalizadas da memória e das culturas frente aos vários segmentos sociais, suas relações históricas com a lógica do poder e da dominação, e também sobre os caminhos que transformam estas representações em ferramentas justas às novas relações com base em valores como pluralismo cultural, tolerância, convivencialidade e eqüidade.
SUMÁRIO
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