Mais palavras v. 1: Fragmentos de velhas anotações (1945-1948)

Autor/Organizador: Leonidas Hegenberg
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Observações, longas e breves, resumos de livros, "pensamentos sem rumo", frases isoladas, anedotas, críticas, registros de incidentes e outros variados escritos iniciados em 1945 e mantidos por mais de 15 anos.

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Durante mais de quinze anos, com início em 1945, escrevi diversos "Cadernos de notas". Nos pequenos volumes deixei observações, longas e breves, resumos de livros, "pensamentos sem rumo", frases isoladas, anedotas, críticas, registros de incidentes e outros variados escritos.

No dia 14 de abril de 1947, registrei uma observação colhida no artigo "O olho na fechadura", de Alcântara Silveira.

"Ante a hesitação de tomar ou não notas do que ia lendo, Du Bos ficava sempre em uma encruzilhada: 'ou bem tomo nota o que é trabalhoso e retarda a leitura, ou não tomo e, nesse caso, o peso das notas que não foram tomadas pesa sobre minha leitura, adere ao livro como um remorso e me incita a abandoná-lo por outro'.
É essa justamente a encruzilhada que todos que sabem ler encontram no caminho e poucos terão o tempo suficiente – como teve Du Bos – para escolher a estrada certa. Aliás, não só o tempo, mas um conjunto de bom gosto, de dedicação e de amor às coisas do espírito."

Naqueles anos, optei por tomar notas. Escrevi a respeito do que lia, ouvia e presenciava – em livros, artigos, conversas ouvidas ao acaso pelas ruas ou nascidas enquanto participava dos diálogos do dia a dia.

Folheando os Cadernos, no final de 2010, encontrei diversos trechos revistos com prazer. Resolvi divulgá-los, com a desculpa de que talvez agradem a outros leitores, permitindo-lhes entender o que certos livros e certos acontecimentos significaram e, quem sabe, avaliar significados que possam ter adquirido nos dias de hoje.

Pensei deixar as anotações como estavam, com as palavras grafadas segundo as regras daquele tempo. Percebi, porém, que isso não contaria com a aprovação de meus eventuais leitores. Ao esbarrar em 'conciência', 'francezes', 'Machado de Assiz', 'dansa', os leitores pensariam que os revisores da editora não haviam realizado seu trabalho com a desejável cautela. Por isso, algumas alterações se fizeram obrigatórias. Vocábulos "démodés" foram substituídos por outros, mais adequados aos olhos de hoje. Algumas frases foram reescritas, a bem da clareza. Entretanto, sempre que possível, as modificações foram evitadas. A ordem cronológica foi respeitada, salvo, ocasionalmente, onde pareceu oportuno reunir, em um só item, duas ou três citações curtas.

Comentários acrescentados estão escritos com letras bem diversas das utilizadas para os diversos itens trazidos dos Cadernos. Ficaram em destaque, mediante uso do tipo perpetua e tamanho reduzido.

Se o leitor encontrar meia dúzia de páginas que provoquem um sorriso ou um instante de reflexão, dar-me-ei por satisfeito, admitindo que a iniciativa – mesmo que estritamente "narcisista" – não foi de todo vã.

Leonidas
Janeiro de 2011

SUMÁRIO

  • Apresentação
  • Esclarecimentos
  • Os Cadernos
  • 1945
  • 1946
  • 1947
  • 1948
  • Índices
  • Peso 0,2 kg
    Dimensões 0,9 × 16,0 × 23,0 cm
    Idioma

    Ano

    2011

    Edição

    1

    ISBN

    978-85-7650-296-8

    Páginas

    176

    Versão

    ,

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