É relevante o título que chega em nossas mãos, pois contribui para clarificar o conceito que temos sobre deficiência auditiva, as pessoas que possuem esta limitação, o papel da família, da escola e da sociedade.
Cada grupo social possui um papel definido e, agindo integrados, os deficientes auditivos têm a possibilidade de sucesso na aprendizagem, nas relações interpessoais e com o meio que os cerca.
A autora nos instiga a investir no potencial que todos possuem, conhecer suas individualidades e diferenças e buscar alternativas, com empenho, na família, na escola e na sociedade, para a inclusão.
Com aceitação da família, a criança tem a possibilidade de ser atendida por diversos profissionais, médicos, fonoaudiólogos, psicólogos e outros para que o tratamento seja logo iniciado, assegurando-lhe o direito de maior qualidade de vida.
A escola tem grande importância no trabalho com o educando deficiente. A equipe técnica atenta à formação continuada dos educadores proporciona a discussão e reflexão do tema e a busca de metodologias que facilitem sua aprendizagem. Caminhar de um jeito novo. Enfocar as potencialidades e não as limitações. Incentivar a solidariedade e o cuidado com o outro. Promover a socialização dos saberes entre os educandos. A diferença enriquece.
Família e escola, parceiras neste processo, lutam por políticas públicas para acesso e inclusão de maior número de crianças, adolescentes e jovens com deficiência auditiva nas escolas regulares e de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) nos currículos de todos, sendo possíveis as escolas bilíngues.
Desejo que a leitura deste livro contribua em seu crescimento pessoal e profissional.
Estejamos a serviço da vida.
Irmã Vânia Duque Sobrinho
Diretora do Colégio Angelorum, 20 anos na área educacional,
graduação em Pedagogia (PUC Minas)
e pós-graduação em Psicopedagogia (PUC Minas),
Metodologia de Ensino Fundamental e Médio (CEPEMG)
e Orientação Educacional (Universidade Gama Filho).
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