Mudanças climáticas e desastres ambientais são causa e consequência da imprevisibilidade humana. Os efeitos das mudanças climáticas para a vida em sociedade já são visíveis e tangíveis na rotina diária da população, autorizando uma avaliação crítica do governo federal, o responsável pela formulação, implementação e avaliação da política institucional do País. Os autores utilizam o princípio da precaução como elemento estruturante dessa análise crítica e propositiva em relação aos processos que concorrem para as mudanças climáticas. Para tanto, destacam que o princípio da precaução reverbera uma importante cláusula do contrato para a governança climática, a do bom combate à inação pública diante de incertezas e certezas científicas que prejudiquem ou possam prejudicar a vida em todas as suas formas. Assim sendo, os capítulos que compõem este ensaio traduzem os esforços teórico-metodológicos iniciados em 2007 pelos autores, todos pautados na esperança de realização de uma sociedade brasileira sustentável.
SUMÁRIOIntrodução
Prelúdio de uma narrativa sobre governança climática
A dialética ambiental do presente: entre o passado e o futuro
Altruísmo pragmático ante a persistência do desenvolvimentismo no Antropoceno
Dinâmica inter-relacionada entre os limites e desafios enfrentados pelo Estado na realização da política sobre mudança do clima
Ampliando argumentos em favor da esperança na governança climática com ações norteadas pela avaliação estratégica de riscos ambientais associados às mudanças climáticas
Reflexões propositivas diante de um futuro desconhecido à luz da experiência
Notas
Referências bibliográficas
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