O ser humano costuma criar um apanhado de certezas para nelas se aninhar e se resguardar com conforto das inquietações e dúvidas da vida. Nesse universo de verdades incontestáveis, sedimentadas pelo desejo tirânico de evitar mudanças que ponham em risco situações de "predominância", a pergunta torna-se, então, impertinente, indesejável e inconveniente. Romper esse círculo perverso de um jornalismo sem perguntas e, portanto, sem respostas é mais que um ato de coragem. É uma ação civilizatória. Falar aos jovens sobre a importância da pergunta, do questionamento e do olhar crítico – e é essa, justamente, a proposta de Maria Luiza Franco – é contribuir verdadeiramente para a formação das gerações que um dia terão que tomar as decisões.
Regina Zappa
SUMÁRIO
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