A quadrilha, da partitura aos espaços festivos: Música, dança e sociabilidade no Rio de Janeiro oitocentista

Autor/Organizador: Rosa Maria Zamith
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Música, dança e sociabilidade no Rio de Janeiro oitocentista.

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Apesar de atualmente ser dançada nas festas do ciclo junino, em louvor a Santo Antônio, São João e São Pedro, pouco se sabe a respeito da história da quadrilha no Brasil.

A quadrilha é dança de longa existência, havendo dela registros que perpassam séculos, com variações em tempo e espaço. Expandiu-se, no Brasil, no período entre o Segundo Reinado e o início da República, tendo grande destaque no repertório dos bailes da sociedade do Rio de Janeiro, competindo em importância com a polca e a valsa. A quadrilha dessa época é uma peça instrumental na qual se encadeiam cinco partes independentes, que não se repetem, cuja forma musical possui relação com o desenvolvimento coreográfico. A partir da década de 1860, aparece a designação “quadrilha brasileira”, que rompe, em parte, com o formato da quadrilha francesa, impregnando-se de gêneros oriundos do exterior ou configurados no país e que aqui se mesclaram, em permanente diálogo de gêneros musicais.

A pesquisa empreendida por Rosa Maria Zamith – certamente um dos mais completos estudos sobre o gênero já realizados no Brasil – tem como núcleo gerador o levantamento das partituras guardadas nos acervos públicos da cidade do Rio de Janeiro. A partir daí, a autora reconstitui os trajetos percorridos pelas peças musicais, desde os compositores até os intérpretes, dando especial atenção aos “mediadores” – as editoras de música – e investiga o caráter socializante da quadrilha, que coexiste em distintos espaços e segmentos sociais – dos salões de baile da corte até as casas dos cidadãos comuns.

SUMÁRIO

  • Um prefácio para Rosa
  • Introdução
  • Delimitação da pesquisa
  • Trajetos percorridos
  • I. O comércio de partituras
  • 1.1.    Publicações brasileiras e estrangeiras de quadrilhas e as estratégias de comercialização
  • 1.2    Os compositores e suas relações comerciais
  • II. O catálogo de quadrilhas
  • 2.1.    Tipos de partituras e acervos
  • 2.2.    Compositores de quadrilha e sua obra
  • 2.3.    Identificando as instrumentações das quadrilhas e seus intérpretes
  • III. Um recuo no tempo
  • 3.1.    A música que se relaciona com a dança: fios da história em seu contínuo tecer
  • 3.2.    O fio que se estende muito para trás a fim de tecer a trama: a suíte
  • 3.3.    Outro fio se insere na trama: as coreografias a cavalo
  • 3.4.    Mais um fio tece a trama: a literatura setecentista e a contradança
  • 3.5.    A trama é densa: da contradança à quadrilha
  • IV. A quadrilha chega e se dispersa no Rio de Janeiro
  • 4.1.    Nobres dançam a quadrilha: o baile da coroação de Pedro II
  • 4.2.    Saraus e bailes residenciais e públicos no Rio de Janeiro
  • 4.3.    Os carnês de baile
  • 4.4.    O que diz a literatura especializada em dança sobre a quadrilha
  • 4.5.    As partituras de quadrilhas: o que elas nos mostram
  • À guisa de conclusão – a quadrilha: uma dança em permanente transformação
  • Referências bibliográficas
  • O Catálogo de Quadrilhas que complementa esta obra está disponível no endereço
    http://www.e-papers.com.br/download/catalogo_de_quadrilhas.pdf

    Peso 0,3 kg
    Dimensões 0,7 × 19,0 × 27,0 cm
    Idioma

    Ano

    2011

    Edição

    1

    ISBN

    978-85-7650-309-5

    Páginas

    136

    Versão

    ,

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