Os Relatórios do Desenvolvimento Humano (RDHs), encomendados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), surgem em meio a um embate político e intelectual acerca da necessidade de repensar as noções de pobreza e de desigualdades. Busca-se demonstrar que os documentos estão mobilizando um fundo social de conhecimento sobre desigualdades e pobreza para construir suas concepções, diagnósticos e propostas. A noção de desenvolvimento humano, utilizada nos relatórios, está assentada na convicção de que o processo de habilitação e adequação das capacidades faculta aos indivíduos agarrarem as oportunidades sociais que poderão ser geradas na possível conexão entre desenvolvimento humano, crescimento econômico e expansão dos serviços sociais básicos e da participação democrática.
SUMÁRIOIntrodução
Alguns embates que ajudam a compreender as concepções de pobreza presentes nos RDHs
Mahbub Ul Haq e Amartya Sen: concepções de pobreza que servem como moldura para as propostas contidas nos RDHs
A pobreza como desprovimento de renda e de oportunidades econômicas
A pobreza como inadequação de capacidades e habilidades
Adequação de capacidades, democratização e participação como antídoto contra a pobreza humana
Inadequação de capacidades dos jovens e a pobreza
A pobreza como consequência da falta de acesso à moradia adequada
Considerações finais
Referências bibliográficas
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