Muitas organizações ainda não se deram conta que estão deixando de lado um ativo precioso: o conhecimento tácito. Em geral, as empresas limitam-se a gerenciar os ativos tradicionais (estoque, matéria-prima e capital financeiro) e, quando muito, o conhecimento explícito (informação). A gestão do conhecimento tácito continua longe da prática cotidiana empresarial. No entanto, ela revela-se essencial e urgente uma vez que, se formos considerar o valor total gerado pelos diferentes tipos de conhecimento, mais de 60% ficam com o conhecimento tácito.

É para preencher esta lacuna que Sérgio Lins escreveu Transferindo Conhecimento Tácito – Uma abordagem construtivista. Sua proposta de utilizar a teoria construtivista para enfrentar a espinhosa tarefa de transferência e gestão do conhecimento tácito é extremamente original e criativa. Mas além de uma excelente revisão bibliográfica sobre o assunto, o leitor encontrará um verdadeiro guia para a implantação de um modelo de gestão do conhecimento tácito em sua organização.

MARCOS CAVALCANTI
Crie – Centro de Referência em
Inteligência Empresarial – Coppe/UFRJ

SUMÁRIO