República dos Fazendeiros: História, Economia e Literatura

Autor/Organizador: Marcos ArzuaRubim Aquino
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Procura incorporar, por meio de um enfoque interdisciplinar, a visão de literatos a respeito das conseqüências da política econômica sobre a sociedade durante os primeiros anos da República.

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A República dos Fazendeiros representa a materialização do projeto de mostrar a sociedade brasileira em suas multifacetadas realidades, analisadas por pensadores que registraram em seus trabalhos verdades e fatos ignorados ou distorcidos pela História Oficial. Ainda que o enfoque priorize a República do Fazendeiros, a abordagem também considera elementos concernentes à economia cafeeira na segunda metade de Século XIX. Em seus 10 capítulos, o leitor irá se deleitar com informações a respeito da economia, da sociedade, da política e cultura brasileiras, inclusive com projetos ingleses antecipadores do Neoliberalismo. Boa leitura!

Rubim Santos Leão de Aquino

A presença da Literatura no coração da Economia abre este livro sobre a República Velha, que enfatiza a importância do ambiente cultural e dos literatos em particular. Os grandes autores de ficção que se empenham em discutir fenômenos econômicos, como especulação, recessão, inflação etc., deram, e seguem nos dando, a exemplo de Machado de Assis, Lima Barreto e Monteiro Lobato, uma grande contribuição para entender a lógica da sociedade brasileira com suas análises e metáforas, às vezes mais reais que a própria realidade.

Marcos Arzua Barbosa

SUMÁRIO

  • PALAVRAS INICIAIS: LITERATURA, SOCIEDADE E ECONOMIA
  • 1. A CONSOLIDAÇÃO DA ECONOMIA CAFEEIRA E A REPÚBLICA
  • 2. AS CONTRADIÇÕES DO ENCILHAMENTO
  • 3. O REMÉDIO AMARGO DO FUNDING LOAN
  • 3.1. ECONOMIA POLÍTICA E MEDICINA POLÍTICA
  • 3.2. COMPLEMENTO AO DIÁLOGO ECONOMIA-LITERATURA
  • 4. O CONVÊNIO DE TAUBATÉ (1906)
  • 4.1. A EUROPA OCIDENTAL DAVA AS CARTAS
  • 4.2. COMO ERA A SOCIEDADE BRASILEIRA?
  • 4.3. OUTRO FATO MARCANTE DE 1906: O CONVÊNIO DE TAUBATÉ
  • 5. O OURO NEGRO DA AMAZÔNIA
  • 5.1. COMO ERA O MUNDO OCIDENTAL NA BELLE ÉPOQUE
  • 5.2. E COMO ESTAVA A SOCIEDADE BRASILEIRA?
  • 5.3. A CONQUISTA DO ACRE
  • 5.4. A BORRACHA
  • 5.5. O CICLO DA BORRACHA NA AMAZÔNIA: SEU APOGEU
  • 5.6. O PLANTIO RACIONAL DERROTOU O EXTRATIVISMO DESORDENADO
  • 6. INDUSTRIALIZAÇÃO, APESAR DE TUDO
  • 6.1. A VOCAÇÃO AGRÍCOLA
  • 6.2. POR QUE INDUSTRIALIZAR?
  • 6.3. A FÁBRICA DA PEDRA DESAFIOU O IMPERIALISMO INGLÊS
  • 6.4. A CRESCENTE INVASÃO ESTRANGEIRA
  • 7. A QUESTÃO DA TERRA
  • 7.1. DE TODOS PARA POUCOS COM AS SESMARIAS
  • 7.2. A PROPRIEDADE DA TERRA CONTINUA PARA UNS POUCOS
  • 7.3. E A REPÚBLICA CHEGOU PARA FICAR
  • 8. AS CONCIDÊNCIAS DE CRÍTICAS SOCIOECONÔMICAS ENTRE MONTEIRO LOBATO E OS LÍDERES LITERÁRIOS DO MODERNISMO
  • 8.1. O CENÁRIO ECONÔMICO DO INÍCIO DA DÉCADA DE 1920
  • 8.2. O CENÁRIO LITERÁRIO
  • 8.3. DE VOLTA À CRÔNICA ECONÔMICA: A SEGUNDA METADE DA DÉCADA DE 1920, RUMOS E RUPTURAS
  • 8.4. ORIGEM HISTÓRICA DA ELASTICIDADE-VALOR EM LITERATURA NO BRASIL
  • 9. O IMPERIALISMO INGLÊS TENTOU NOVAS CONCESSÕES
  • 9.1. HAVIA INSTABILIDADE POLÍTICA
  • 9.2. UMA NOTÍCIA POUCO COMENTADA
  • 10. O COLAPSO DA REPÚBLICA VELHA
  • 10.1. UM CENTENÁRIO AMARGO
  • 10.2. CONTINUAVAM AS REBELIÕES, APESAR DA REPRESSÃO
  • 10.3. A LOCOMOTIVA PAULISTA DESCARRILHOU
  • BIBLIOGRAFIA
  • Peso 0,4 kg
    Dimensões 1,1 × 14,0 × 21,0 cm
    Idioma

    Ano

    2008

    Edição

    1

    ISBN

    978-85-7650-188-6

    Páginas

    206

    Versão

    ,

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