O crescimento demográfico e o intenso processo de urbanização que vem sendo observado, em escala mundial, nas últimas décadas, têm acarretado a degradação crescente e acelerada do meio ambiente e uma redução da qualidade de vida, provocando uma série de efeitos nocivos que impõem pesados custos econômicos à sociedade. Nesse sentido, as políticas públicas relacionadas à gestão de recursos hídricos surgiram da necessidade de conter ou contornar uma crise de qualidade e quantidade, nascida do uso excessivo e mal organizado deste recurso. Muitos esforços têm sido empreendidos pelos países desenvolvidos e em desenvolvimento visando contornar a questão da escassez e da poluição da água, cuja preocupação já não se restringe aos domínios locais ou intra-regionais, mas extravasa as fronteiras político-administrativas formalmente instituídas. Nas experiências internacionais reconhece-se uma série de inovações e elementos de importante significado para o nosso país, cujos modelos internalizam diversos instrumentos que, devidamente adequados, também estão sendo utilizados no gerenciamento de bacias hidrográficas brasileiras. Consideradas as especificidades locais de cada país e a natureza de seus problemas, as soluções e estratégias são adotadas de acordo com cada situação. Sem renunciar a vi-são crítica da realidade que caracteriza os Meandros do Meio Ambiente, os textos que compõem este segundo volume buscam contribuir para o processo de atualização, aperfeiçoamento ou adequação dos instrumentos econômicos de gestão dos recursos hídricos vigentes no país.
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