A estrutura de controle e propriedade e as práticas de gestão podem levar a conflitos de interesses entre os acionistas e os executivos de uma empresa, bem como entre os acionistas controladores e os minoritários, entre os credores e os acionistas e entre outras partes com interesses na empresa. Os desvios entre os direitos a fluxo de caixa e voto são significativos, podendo existir diferenças de 20% entre os direitos do proprietário e os direitos de voto. A participação crescente de investidores estrangeiros e institucionais no capital das empresas trouxe à tona o problema de gerir uma empresa de forma a maximizar a riqueza de todos os acionistas. Mas como medir o valor e a capacidade de financiamento de uma empresa? A resposta passa pela observação de suas práticas de governança corporativa.
O sistema de governança corporativa é o conjunto de práticas e processos formais de supervisão da gestão executiva de uma empresa que visa resguardar os interesses dos acionistas e minimizar os conflitos de interesse entre os acionistas e os demais afetados pelo valor da empresa. Ou seja, governança seria uma questão de alinhamento de interesses.
Este livro é fruto do Seminário sobre Governança Corporativa realizado em novembro de 2000 e coordenado pelo Instituto COPPEAD de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sob o patrocínio da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (FENASEG), Real Seguros, Swiss Re e com o apoio da Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (ANDIMA), Bozano Simonsen Seguradora, Cosesp Seguros, Instituto de Desenvolvimento e Estudos Aplicados à Seguridade (IDEAS) e Fundação Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG).
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