“Ecologia não era palavra conhecida em Grajaú. Mas, havia uma meia dúzia de moradores, que se sentava, costumeiramente à tarde, numa mesa do bar do Adeládio, para bebericar um copo de quinado SOS ou um cálice de aguardente, que, certa vez, verberou contra as queimadas às margens do rio Grajaú, assim como, contra a retirada das voltas que o rio dava em determinados trechos (…). A discussão tomou ares de polêmica, quando o bar começou a ser frequentado por mais gente. (…) Deter o desmatamento por quê? Preservar o meio ambiente por quê? Ignoravam que o Brasil tinha o privilégio de possuir em seu território a maior floresta tropical do mundo, responsável por 20% da produção de oxigênio do planeta. O dever, ou desafio, de não deixar esse tesouro desaparecer era para eles coisa inimaginável.”
SUMÁRIO
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